Ocorrida nos dias 04 e 05 de abril, no auditório da UNEB – Campus XI, em Serrinha – Território do Sisal, a Oficina Territorial de Combate ao Racismo Institucional: a contribuição da Economia Solidária para a Sensibilização de Gestores Públicos teve como objetivo orientar a gestão das políticas públicas de promoção da igualdade racial, utilizando a economia solidária como estratégia. Além disto, destacou-se a importância de criar uma rede para enfrentamento do racismo institucional.
Participaram do evento: CESOL, SEPROMI, Fundação APAEB, Movimento de Organização Comunitária, Grupo Dandaras do Sisal e representantes do poder público dos municípios de Conceição do Coité, Queimadas e Itiúba.
Esteve presente representando a Fundação APAEB, a Educadora Social Kalline Cunha, que avaliou como extremamente positiva a criação da Rede de Enfretamento ao Racismo Institucional do Território do Sisal, pois dará uma enorme contribuição para o debate e construção de estratégias para enfrentarmos as questões relacionadas à temática.
Segundo Kalline, o conceito de racismo institucional era desconhecido. Através desta oficina foi possível perceber que este racismo se manifesta nas mais variadas maneiras, tais como práticas e comportamentos discriminatórios adotados no cotidiano do trabalho, onde há privilégio a determinado grupo de indivíduos em detrimento de outros, por causa da etnia a qual pertence, sendo revelado pela na diferença de tratamento, distribuição de serviços ou benefícios. Na Bahia, o combate a este tipo de racismo é política de Estado, através da Lei Estadual nº 13.182/2014 (Estatuto da Igualdade Racial e Combate à Intolerância Religiosa).