No coração da região do sisal, a Fundação APAEB está deixando uma marca duradoura com o Projeto Cultura Ativa no Sisal (CultAS). As oficinas oferecidas estão emergindo como incentivadoras de transformações positivas na vida das pessoas ao promover o aprendizado, desenvolvimento pessoal e o fortalecimento da identidade cultural.
Uma das características distintas do CultAS é a diversidade de oficinas oferecidas, abrangendo uma gama de interesses e habilidades como oficinas de violão, percussão, teatro de fantoches, teatro (interpretação e produção teatral), dança, artesanato em sisal, fotografia e capoeira buscando atender às diversas aspirações da comunidade.
As oficinas não são apenas oportunidades de aprendizado prático, mas também um meio de resgate cultural. E um dos destaques desta edição é a oficina de artesanato em sisal que contribui para a preservação da rica herança cultural do sisal e estimula a geração de emprego e renda.
“O artesanato de sisal, tem uma importância significativa em diversos aspectos: fortalece a economia regional por ser uma matéria prima nossa, traz beleza aos ambientes decorados por ele, é um produto que não agride o meio ambiente, é um artesanato raiz pois representa a labuta dos trabalhadores do campo e das indústrias que fazem o beneficiamento do produto. Por fim ao cair nas mãos de artesãs e artesãos, esses criam e recriam peças artesanais belíssimas e sustentáveis, que elevam a autoestima, de homens e mulheres e é também fonte de renda alternativa”, destacou uma das orientadoras da oficina de artesanato, Maria Rita Alves.
O CultAS valoriza a participação comunitária, tornando as oficinas acessíveis a todas as faixas etárias e níveis de habilidade. Os relatos de participantes destacam o impacto positivo das oficinas em suas vidas.
“Amei a oficina de artesanato em sisal, pois além de aprender, também é uma ótima terapia e pode se tornar uma fonte de renda”, avaliou a aluna Ana Paula Campos.
“Foi incrível participar da oficina, não imaginava como fazia essas peças tão incríveis. Pra mim foi um aprendizado por que eu só trabalhava com costura de tecido, não imaginava que eu ia fazer algo desse tipo”, destacou a aluna Vivaldina Souza das Virgens.
“Falar das oficinas é muito significativo, gostei muito, aprendi a desenvolver peças com o sisal que vou levar para vida, cada uma mais linda que a outra”, manifestou Maria Rita Ferreira.